
Desde o ataque terrorista de 11 de Setembro nos EUA, muitas coisas têm vindo a mudar. De facto, o terror bárbaro que se manifestou hoje em Londres, é o fruto de pessoas que nada têm da imagem e semelhança Daquele que nos criou.
Aqueles que, excessivamente zelosos, se julgam inspirados por Deus, são cruéis e destruidores. Pela sua crença religiosa agem de um modo obsessivo e intransigente para defender, expandir e impor a sua doutrina.
A verdade é que este estado de espírito dos que se acham iluminados por Deus, não é coisa deste tempo moderno. Ao olharmos para a história constatamos que sempre tem havido fanatismo religioso. O relato da morte de Estêvão e da perseguição à igreja de Cristo (Act. 7:54-8:3), é um exemplo disso mesmo.
Os que matam em nome de Deus, verdadeiramente não conhecem o Deus de Abraão, revelado no Seu Filho Jesus Cristo. Os que disseram, a partir de hoje o mundo vai mudar, enquanto comentavam as terríveis imagens de 11 de Setembro em Nova Iorque, se estivessem em Jerusalém quando do atentado à vida de Estêvão e do terror movido contra a Igreja, teriam dito a mesma coisa.
No primeiro Século o mundo também mudou. Não porque aqueles que foram atacados se levantaram legitimados para responder com força e violência aos que, de uma forma brutal, atacaram (Zc 4:6; Pro. 10:12), mas porque se levantaram e começaram a fazer aquilo que lhes tinha sido ordenado pelo Mestre (Act. 1:8). Os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra (Act. 8:4). O cristão é um soldado com a obrigação de tomar toda a armadura de Deus (Ef. 6:17). A sua arma é viva e eficaz (Heb. 4:12), tem o poder de atingir as partes mais íntimas da personalidade do indivíduo e é a única capaz de matar toda e qualquer forma de ódio. A vida do Apóstolo Paulo é o testemunho dessa grande verdade (Act. 9:1; I Cor. 13).
Perante os últimos acontecimentos mundiais, somos levados a concluir que o mundo está a mudar e nada mais será igual. Cabe a nós, crentes no Senhor Jesus Cristo decidir que tipo de mudança. Ou ficamos parados a ver a transformação operada por aqueles que pegam em armas de morte e violência, o que gera mais morte e violência, ou pegamos imediatamente na Palavra da Vida (Jo. 5:24), e com coragem avançamos para a frente da batalha.
Pregar a Palavra de Deus é urgente.
Ela vai fazer a diferença nesta mudança.