Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2006
Foi este o tema do estudo Bíblico de Domingo:
Verdade Bíblica
Porque o carácter de uma pessoa tem origem no coração, os crentes devem guardar os seus corações de acordo com a verdade de Deus.
Compreenda a natureza do carácter
Mateus 15:1-20
E quando o seu próprio comportamento não corresponde àquilo em que diz acreditar?
Jesus disse que o carácter começa no coração. O nosso comportamento é a demonstração final daquilo que se passa verdadeiramente no nosso coração.
Adopte os valores de Deus
Provérbios 4:16-19
O filósofo ateu alemão Schopenhauer comparou a raça humana a um grupo de porcos-espinhos aconchegando-se numa noite de Inverno. Ele disse: Quanto mais frio fica lá fora, mais nos chegamos uns aos outros para nos aquecermos; mas quanto mais próximos ficamos uns dos outros, mais nos magoamos uns aos outros com os nossos espinhos afiados. E na solitária noite do Inverno terreno acabamos por começar a afastar-nos uns dos outros, a vaguear sozinhos, morrendo de frio na nossa solidão.
De que forma esta descrição por vezes encaixa no Corpo de Cristo, nas nossas tentativas de união?
Guarde o seu coração
Provérbios 4:23-27
Hudson Taylor foi um missionário na china do século XIX e o fundador da China Inland Mission (Missão no Interior da China). Diz-se que quando ele entrevistava alguém que se queria juntar à missão, tomava chá com a pessoa. A dada altura da entrevista, ele embatia na chávena, entornando o chá na mesa. Depois disso perguntava aos candidatos: O que é que saiu da chávena? Espantados, estes respondiam o obvio: Chá! Taylor dizia então: Aquilo que se aplica a esta chávena, aplica-se à sua vida. O que está dentro de si será derramado sempre que sofrer um embate.
O que é que a sua vida derrama quando sofre um embate? O que sai é o que está lá dentro. Como é que podemos guardar os nossos corações para que quando sofrermos um embate derramemos as coisas certas?
O que está atrás de nós e o que está à nossa frente são coisas mínimas quando comparadas com o que está dentro de nós. (Henry David Thoreau)
(Revista Jovens e Adultos, Inverno 2005/2006, pp 53-59, CEBAPES)